Cerejeiras florescem no inverno e deixam paisagens mais coloridas em Curitiba

 

Estação mais fria do ano é o período de florada da árvore, que tem origem asiática e foi trazida para a capital do Paraná há cerca de 20 anos.

A estação de inverno é o período em que as cerejeiras florescem e deixam as paisagens de Curitiba mais belas e coloridas. Que Curitiba é a capital ecológica e simbolo de modernidade urbana todos sabem, talvez o que muitos não saibam é que durante um período de aproximadamente 3 semanas no inverno ocorre a florada das Cererejeiras na capital Paranaense. A árvore da cerejeira e sua flor são conhecidas como “Sakura”, a flor nacional do Japão, e signica a beleza feminina e simboliza o amor, a felicidade, a renovação e a esperança. Outro significado é que sua florada representa a renovação e a brevidade da vida onde crescemos, vivemos e morremos, mas, o principal é a nova florada que simboliza a renovação da vida. No ano de 1991 o Imperador do Japão presenteou a cidade com várias sementes, que foram plantadas e espalhadas pelos locais que agora vamos conhecer.  Aproveite para visitar e apreciar toda beleza de sua florada singular.

Praça do Japão

Nosso passeio começa por um dos mais icônicos simbolos da cultura japonesa na cidade de Curitiba, a a Praça do Japão. Um dos mais famosos cartões-postais de Curitiba é também morada de 30 cerejeiras enviadas diretamente de terras nipônicas. A Praça do Japão está localizada no Bairro Água Verde, quase na divisa com o Batel, e possui cerca de 14 mil metros quadrados de puro deleite paisagístico. Ela foi construída por imigrantes que chegaram na região por volta de 1910. Depois, foi ganhando a forma que tem hoje, principalmente com a inauguração do Portal Japonês e do Memorial da Imigração Japonesa, em 1993. Durante o inverno, o local atrai mais visitantes para uma versão do Hanami, costume japonês de se deslocar para contemplar a florada das sakuras. Segundo a tradição, a efemeridade da florada, que dura entre 10 e 15 dias, é uma analogia à própria vida.

Praça Himeji

Nossa segunda visita foi a Praça Himeji, confesso que com a correria do dia a dia e por passar de carro diversas vezes e rápido na frente nunca tinha prestado a atenção dessa pequena praça localizada no bairro das Mercês. Inspirada na arquitetura japonesa, a casa de madeira que atrai olhares de quem passa pela Praça Himeji, nas Mercês, foi completamente reformada. O espaço é uma homenagem à cidade-irmã de Curitiba no Japão, Himeji. A Praça Himeji foi inaugurada de 20 de junho de 1988, pelo então prefeito Roberto Requião. A irmandade entre as cidades havia sido estabelecida pela lei nº 6.484 quatro anos antes, ainda no governo de Maurício Fruet, mas aquele foi o ano em que se comemorou os 80 anos da imigração japonesa ao Brasil, e a praça foi uma das muitas homenagens feitas na época aos japoneses que decidiram se estabelecer em terras brasileiras tantos anos antes.

Rua Matheus Leme

Confesso que fiquei surpreso com a quantidade de cerejeiras plantadas na Rua Matheus Leme quase na entrada do Parque São Lourenço se prolongando até a entrada da Rua João Gava que dá acesso a Ópera de Arame. A Rua Mateus Leme é uma das mais antigas da capital. Liga o Centro ao bairro Abranches. Ao longo de seus 6 quilômetros de extensão, a via passa por pontos importantes da cidade, como o Parque São Francisco, o Conservatório de Música Popular Brasileira, o Centro de Criatividade de Curitiba e o Solar dos Guimarães.

Rua João Gava

Saindo da Rua Matheus Leme sentido centro bairro e pegando a Rua João Gava a esquerda sentido Ópera de Arame fiquei maravilhado com a quantidade de cerejeiras plantadas do lado esquerdo da pista sentido a Ópera de Arame. As duas ruas juntas proporcionam um visual maravilhoso desse espetáculo da natureza. O início da rua é no cruzamento com a Nilo Peçanha. A via termina quando encontra a Matheus Leme, perto do Parque São Lourenço. O local abriga dois importantes pontos de Curitiba: a Pedreira Paulo Leminski e a Ópera de Arame. A família Gava chegou ao Brasil entre o século 18 e 19, sem nenhuma posse.

Museu Oscar Nieymaier (MON)

No local haviam poucas árvores, na realidade só encontrei uma e estava do outro lado na rua paralela ao Museu, obviamente os “Caçadores de Cerejeiras” terão que dar uma explorada melhor no local para encontrar as árvores. Pertinho dali no centro cívico encontrei mais árvores.

Centro Cívico

No centro “nervoso” e político da Capital Paranaense encontrei mais algumas árvores, precisamente na rotatória bem ao lado do Ministério Público e da SESP PR. As árvores estavam bem espelhadas e como no MON tem que dar uma boa procurada no local para encontrar as cerejeiras em toda a sua extensão

Av. Iguaçu

Outro local que fiquei surpreso, que sempre passo de carro, e com pressa foi a Av. Iguaçu que atravessa o anel central de Curitiba no sentido leste oeste. A Avenida Iguaçu em Curitiba é uma via centenária e já foi importante meio de ligação dos carretões (puxados por boi) e caminhões que circulavam na antiga zona industrial de Curitiba, localizado, esta, no bairro Rebouças.

Praça Tsunessaburo Makiguti

Florada das cerejeiras pinta de rosa praça no Jardim das Américas

Foi o local mais lindo e com maior variedade de Cerejeiras que encontrei em Curitiba. Fiquei admirado com o local e com a quantidade de pessoas que se dirigem a ele para conhecer essa praça. São cerca de 70 cerejeiras, também conhecidas como sakuras, que desabrocham simultaneamente. Mas o espetáculo dura pouco: a flores desabrocham e chegam ao auge em até 15 dias, dando novo colorido mesmo nos dias mais cinzas do inverno curitibano. A praça Tsunessaburo Makiguti presta homenagem ao educador e geógrafo japonês, criador da teoria pedagógica de criação de valor e da Associação Soka Gakkai, dedicada a promover o desenvolvimento humano em prol da construção de uma cultura de paz. Decorada por canteiros de azaleias, a praça na Rua Eduardo Couture conta com pista de patins e parquinho.

História e simbolismo

A Praça Tsunessaburo Makiguti completou 25 anos no último dia 14 de junho. Foi inaugurada em 1996, na primeira gestão do prefeito Rafael Greca, quando recebeu as primeiras mudas das cerejeiras. Assim como muitos moradores da região, essas plantas são descendentes diretas de japoneses. Em 1991, Curitiba recebeu as primeiras sakuras vindas do Japão, que foram plantadas no Jardim Botânico e na Praça do Japão. Foram coletadas as sementes das que se desenvolveram , foram plantas pela cidade e elas se tornaram muito presentes nas ruas e praças do Jardim das Américas.   Na Praça Tsunessaburo Maakiguti, as cerejeiras compõem um cenário de homenagem perene à comunidade nipônica, que há 113 anos teve seus primeiros imigrantes chegando ao Brasil. A praça leva o nome e tem um monumento em homenagem ao filósofo japonês Tsunessaburo Makiguti, fundador da escola de valores humanistas Soka Gakkai, que conta com sedes no mundo inteiro, inclusive Curitiba. Com 5.248 m² de área, o local tem áreas de convivência, parquinho, ciclovia e pista de patinação. Durante a florada das cerejeiras, atrai mais visitantes para uma versão iniciante do Hanami, o costume japonês de se deslocar para contemplar a florada das sakuras.

Efemeridade

O hábito tem fundamento nos valores que a flor desperta: sua florada bela, porém efêmera, é uma analogia à própria vida. Por desabrocharem na primavera do Japão, antecipando colheita de arroz, também simbolizam prosperidade. A flor também é associada ao código de conduta dos guerreiros japoneses, os samurais. Para eles, a sakura representava o lema dessa classe: viver o presente sem medo. Era comum ter imagens da flor decorando equipamentos de combate. Portanto, chego a conclusão que foi o local mais bonito, mais cercado de simbologias e significados que vocês não podem deixar de conhecer na próxima florada.

Praça Ryu Mizuno

Outro local que algumas vezes passei e pela pressa passou despercebidos da minha atenção. A praça fica a umas tres quadras da Praça Tsunessaburo Maakiguti e descobri meio ao acaso quando estava me dirigindo ao Jardim Botânico, pois fica bem no caminho, para minha sorte. Algumas quadras separam as praças japonesas Ryu Mizuno e Tsunessaburo Makiguti, que são importantes espaços de lazer pros moradores do Jardim das Américas. Ambas são cuidadas por descendentes nipônicos e reservam belezas singulares. Na Ryu Mizuno, localizada na Rua Vicente Salvador, existe uma espécie de portal japonês cor-de-rosa e uma área extensa, que é um convite em dias de sol. O nome do local faz referência ao empreendedor e político Ryu Mizuno, que trouxe os primeiros imigrantes japoneses para o Brasil.

Jardim Botânico

Obviamente não poderia deixar de visitar o parquei símbolo de Curitiba, o Jardim Botânico que junto com a Praça do Japão receberam as primeiras sementes das “Sakuras” na capital Paranaense. Quando visitei o local já era finalzinho do mês de julho, as folhas das cerejeiras quase que caíram na totalidade e não consesgui apreciar a sua beleza. Mas fica o convite para ano que vem ser o primeiro local a visitar e, vamos juntos conferir mais uma vez a beleza das primeiras cerejeiras plantadas em Curitiba. Um dos pontos turísticos mais visitados de Curitiba, inaugurado em 1991 foi criado à imagem dos jardins franceses, estende seu tapete de flores aos visitantes logo na entrada. A estufa, em estrutura metálica, abriga espécies botânicas que são referência nacional, além de uma fonte d´água e sua construção foi inspirada nos Palácios de cristal de Londres. Criado à imagem dos jardins franceses, estende seu tapete de flores aos visitantes logo na entrada. A estufa, em estrutura metálica, abriga espécies botânicas que são referência nacional, além de uma fonte d?água. Agora faço o convite para assistirem o vídeo que gravei com maior carinho e dedicaçãopara nosso canal no YouTube, aproveita e se inscreva no nosso canal e nos siga nas redes sociais.  

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